SOMOS MUITOS, MAS NÃO SOMOS TODOS

Marcha para Jesus 2012. Milhões de Evangélicos Compareceram.




Recentemente foi publicado no jornal O Globo, que o número de evangélicos, a cada dia cresce mais, superando em número, a quantidade de Católicos. Este dado foi publicado pelo IBGE. Diante disto, pensamos a respeito e vemos que estas pesquisas e dados, são importantes, mas não dão a ideia real a respeito do quadro Brasileiro, pois acredito que na realidade, a situação não é assim tão otimista para nós. 

As portas das Igrejas evangélicas estão abertas para toda criatura que queira ter uma experiência genuína com Deus. Mas por algum motivo, a porta dos fundos, ainda recebe mais gente. Falo com consciência de causa, pois vejo na minha igreja, diversas pessoas entrarem, começarem a ter comunhão com Deus, participarem das reuniões com os irmãos, comprarem bíblias, livros... Mas pouco tempo depois, se desgarra e não volta mais. Pastores, Homens de Deus, tentam, vão atrás, mas a situação não se remedia. Por que será isto? 

Muita das vezes a culpa pode ser da própria pessoa, mas ela por si só, não responde totalmente por este desvio. Às vezes a própria liderança da igreja, não leva o novo convertido, a ter um maior conhecimento a respeito do que é viver com Deus. A pessoa aceita a Jesus, mas não tem uma consciência exata de como é viver em Cristo. As pessoas de fora da igreja e de convívio do novo convertido, o adotam, e seja por ignorância ou por ser usado pelo inimigo, enfatiza para ele, que a vida de evangélico é uma vida acética, sem festas, sem prazeres, sem vícios, sem festas, sem bebedices... Enfim: Sem vida. 

Por um lado eles estão certos, a vida de crente é sem estas coisas mundanas mesmo; mas eles se esquecem de enfatizar o outro lado da história. O novo convertido tem que entender, que ele morre sim para este mundo, mas resurge como uma nova criatura perante Deus. Torna-se limpo e agradável aos olhos do Pai, e tudo o que fizer, terá a benção do Criador. A pessoa, para os olhos do mundo, torna-se sem vida, mas no mundo espiritual, torna-se mais vivo e radiante do que nunca! A paz de Deus reina em seu coração e ele vive, e vive em abundância de Graça e Espírito. 

Digo que as lideranças das Igrejas possuem uma parcela de culpa, porque somente quem vive a Graça de viver em Cristo, e para Cristo, é que pode explicar para o novo convertido, como é bom viver em comunhão com o Senhor. Mas também devemos fazer uma resalva: A obrigação de manter um novo convertido em nossas igrejas, não é só dever da Liderança, mas também é nossa obrigação. Devemos buscar as vidas que começaram a conhecer a luz, mas por negligência nossa ou por outros motivos, preferiram ir para as trevas. Isso nos faz também culpados, pois nós também somos a luz. O dado do IBGE é animador, mas não é realista. Somos muitos, mas não somos todos. Somos muitos, mas não conseguimos manter todos.

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